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  • Foto do escritorHeloisa Rocha

Movimentos Urbanos e Cotidianos

Conheça Laís Ricci, um nove dos nomes selecionados pela collab Moda Inclusiva & Casa de Criadores.

A estilista Laís Ricci foi um dos nove nomes escolhidos pelo projeto Moda Inclusiva e Casa de Criadores, collab que, por meio de um concurso, selecionou vinte looks que irão desfilar na próxima edição do evento de moda paulistano realizado há 26 anos.


Imagem de rosto de Laís que, na foto, usa um batom brilhante de cor vinho e possui em todo o rosto pequenos cristais colados. Além disso, ela usa uma camisa preta, uma touca preta repleta por lantejoulas de mesma cor e brincos compridos de cor prata e em formato de franja. Laís é uma mulher magra de olhos castanhos e pele parda.
Laís Ricci (Arquivo Pessoal)

Na ocasião, Laís Ricci terá a oportunidade de mostrar ao público três criações que, segundo ela, podem ser definidas por roupas sustentáveis, artísticas e modernas. Todos os modelos foram inspirados nos movimentos urbanos e cotidianos e teve, como ponto de partida, a percepção e o estudo de como a arte se projeta nas formas e cores das cidades e, também, a maneira como tudo isso se faz presente na vida das pessoas.


Quando questionada sobre as características e as adaptações presentes nos três designs selecionados, a estilista explicou, primeiramente, que se tratam de uma calça, um blazer e um vestido. Todas elas foram construídas por meio do upcycling, ou seja, a reutilização de tecidos de outras roupas, como jeans, tule e outros materiais de algodão.


Em tons de rosa, vermelho, branco, preto e azul, as peças criadas por Laís Ricci não atendem a uma deficiência em específico. Entretanto, segundo ela, o fechamento e a abertura das modelagens foram criadas para facilitar o ato de vestir e despir, fazendo com que a pessoa adeque a roupa à sua necessidade. Para isso, ela utilizou zíperes frontais com puxadores grandes e substituiu os botões por fivelas de encaixe.

A calça possui ajuste de tamanho na cintura e o blazer tem um zíper em cada manga, possibilitando a retirada de parte delas.

A relação de Laís Ricci com a moda inclusiva vem de muito antes de ela decidir se inscrever no concurso, já que, em 2018, a estilista participou do projeto Femina Aurea, exposição fotográfica que retrata a beleza de mulheres com deficiência. Já com a moda, a estilista afirma que essa ligação vem há muito tempo, mas que se concretizou após se formar em Design de Moda.


Quanto ao futuro, Laís Ricci afirma que as expectativas para o desfile são muitas, mas que a principal delas é a de poder ver seus designs fazendo parte de um evento como a Casa de Criadores. Além disso, ela espera que a collab permita que marcas, estilistas e, até mesmo, o meio fashion se atentem mais para a necessidade de pensar a moda para além da bolha de padrões já estabelecidos. E, finalmente, a finalista explica que atualmente trabalha apenas como designer de moda, mas que está, também, estudando para se tornar terapeuta ocupacional. Assim, sonha em poder, um dia, juntar os dois ofícios e trabalhar com moda de uma maneira tanto artística quanto acessível.




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