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Foto do escritorHeloisa Rocha

Chinelo Havaianas Comitê Paralímpico

Havaianas lança sandália inclusiva, cocriada com paratletas brasileiros.


Patrocinadora oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro, a Havaianas desenvolveu, em parceria com os paratletas brasileiros, uma sandália que atende as necessidades do maior número possível de pessoas e que será usada na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris.


Imagem das sandálias inclusivas da Havaianas calçadas em um pé com prótese - em primeiro plano - e outro sem, localizado mais ao fundo. O calcanhar da prótese está levemente levantado enquanto o outro pé está firme no chão azul. O chinelo inclusivo é de cor azul com detalhes em verde na alça de encaixe. O fundo da imagem está borrado e é possível ver luzes e algo preto e laranja no chão.
Chinelo Havaianas CPB (Divulgação)

De acordo com a vice-presidente global de marketing das Havaianas, Maria Fernanda Albuquerque, o modelo em questão conta com solado de borracha injetada, ou seja, uma versão mais macia do material usado tradicionalmente pela empresa, proporcionando, dessa forma, mais amortecimento e conforto. Além disso, o cabedal - peça que tem contato com a parte de cima do pé - é feito de componentes têxteis macios e acolchoados, minimizando atritos e prevenindo machucados, especialmente aos usuários com baixa sensibilidade nos membros inferiores. Já a parte traseira da sandália conta com uma alça de encaixe, permitindo o ajuste do calçado com um movimento de gancho com o intuito de garantir maior autonomia a quem possui mobilidade reduzida nas mãos. E, finalmente, a ponteira do calçado é emborrachada para melhorar a precisão dos movimentos.


Essas escolhas têm o objetivo de proporcionar uma melhor experiência de uso, explica Maria Fernanda Albuquerque.

A ideia do calçado, segundo a executiva, surgiu em 2021, ano em que a Havaianas patrocinou o Comitê Paralímpico Brasileiro pela primeira vez e que, na ocasião, tiveram a oportunidade de ouvir diretamente dos paratletas as necessidades e os desafios, a exemplo da dificuldade em calçar sandálias tradicionais. E, ademais, eles compartilharam as adaptações improvisadas que faziam para poder utilizá-las.


A partir daí, Maria Fernanda Albuquerque conta que a empresa viu a oportunidade de criar um produto mais inclusivo e, para isso, foi preciso da colaboração direta dos paratletas brasileiros, que participaram, junto com o time Havaianas, de diversas rodas de conversas e workshops com o objetivo de garantir representatividade ao longo de todo processo de desenvolvimento da sandália.


Foto composta por seis pessoas, sendo quatro mulheres e dois homens. Na imagem há uma mulher loira sentada no chão e um homem e duas mulheres sentadas, sendo que uma está em uma cadeira de rodas. Atrás deles há uma mulher loira com os cabelos presos e um homem de barba escura em pé. Todos usam as sandálias adaptadas da Havaianas e três vestem uma camisa branca de mangas curtas com um moletom azul. Já os demais usam bermuda e uma jaqueta azul com abertura frontal. Quatro deles usam chapéus nas cores verde e amarela. O fundo da imagem é uma parede branca.
Foto: Gustavo Scatena

Quanto ao maior desafio encarado durante o processo de desenvolvimento, a vice-presidente global de marketing das Havaianas afirma que foi o de criar um produto adaptado que atendesse o maior número de necessidades individuais, pois o Chinelo Havaianas Comitê Paralímpico é um calçado com características bem específicas e, por esta razão, cada etapa teve de ser conduzida com muito cuidado. Além disso, testes foram realizados nos laboratórios da empresa e do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) para garantir a segurança completa do produto. Um desenvolvimento que, segundo Maria Fernanda Albuquerque, foi longo e detalhado para que a adaptabilidade para diferentes tipos de próteses fosse assegurada.


Desde o dia 19 de agosto, o Chinelo Havaianas Comitê Paralímpico pode ser adquirido tanto no e-commerce (compre aqui) quanto nas lojas físicas no valor de R$ 149,99, sendo que uma parte das vendas será revertida para o o Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro. Além disso, o modelo de cor azul está disponível nas numerações 35/36 a 45/46 e faz parte do portfólio permanente da marca no Brasil.


Quanto à expansão da linha, Maria Fernanda Albuquerque diz que a visibilidade da aceitação e da demanda pelo produto no mercado brasileiro dará à empresa a noção para tal possibilidade.





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